Comunicação: você prefere ficar com a razão ou com o aluno?
Quando um aluno surge querendo trancar o curso do nada, é normal que um desespero bata na porta, mas manter a cabeça fria e a língua sob controle é essencial para não agravar o problema. Continue lendo para conferir as dicas que separamos para te ajudar a não ficar encurralado durante a abordagem!
Se você entende o peso que as palavras e que a linguagem corporal têm durante a resolução de um problema, deve saber que toda pequena fagulha pode se transformar em um incêndio. As reações e respostas do ser humano tendem a ser emocionais e isso não é nada bom durante uma situação complicada, por isso preparamos um material com dicas para te ajudar a não agravar o problema.
Racionalidade antes de tudo
Muita gente sabe o que deve ser feito, mas poucas realmente se esforçam para fazer o que é certo, especialmente quando se trata de moderar as palavras em um momento de estresse. Nessas horas, é fácil agir impulsivamente e dizer ou fazer coisas que podem piorar a situação.
É importante parar e pensar cuidadosamente antes de falar ou agir para evitar dizer ou fazer algo que possa ser prejudicial. Colocar mais lenha na fogueira não é exatamente o melhor caminho para resolver um problema.
Respeito é a palavra de ordem
É comum ver gestores que enxergam um aluno que quer sair da instituição como um inimigo. Mas você já parou para pensar que talvez ele tenha dúvidas ou esteja insatisfeito com algo que pode ser resolvido através de um diálogo aberto?
Com uma abordagem respeitosa, você tem a chance de transformar a tempestade que o cliente fez em um copo d’água em algo solucionável. Se ele ainda não saiu da sua instituição, você tem a chance de intervir e mostrar as coisas sob sua perspectiva.
Pense no seguinte: o aluno está no amarelo. Se você colocar lenha na fogueira, sua instituição vai se queimar e ele vai embora. Se você for cuidadoso, ele vai repensar muito antes de te deixar. Entendeu?
Ele vai decidir se sai ou se fica dependendo da sua abordagem, portanto você é quem no fundo tem o poder de queimar sua instituição.
Linguagem corporal importa e MUITO
“Fulano, eu te entendo, faz todo sentido você considerar sair da X”, falou o gestor com o tom de voz mais duro que ele podia ter usado.
Sejamos honestos: você sabe, EXATAMENTE, quando uma pessoa está sendo realmente empática e atenciosa ou quando está só cumprindo protocolo.
Frases programadas podem até ajudar na comunicação, mas tome cuidado com a comunicação não-verbal pois ela representa mais de 55% da mensagem que você transmite, podendo influenciar muito na forma como a mensagem é percebida pelo cliente.
O tom de voz, por exemplo, pode indicar o humor e a intenção por trás das palavras. Um vocabulário moderado e uma postura aberta podem ser a chave para que o cliente se sinta à vontade para expor o que o está incomodando.
Por outro lado, uma postura fechada com uma expressão facial tensa e um tom de voz duro podem colocar o cliente na defensiva e aí já era.
Tenha em mente que se ele ainda não deixou sua instituição é porque acredita que pode alcançar seus objetivos através dela e que há possibilidade de resolver tudo. Aproveite o momento do diálogo não apenas para solucionar um problema pontual, mas para reafirmar o compromisso da escola/faculdade com ele.
Na quinta-feira (11/05) vamos disponibilizar um conteúdo com um passo a passo para te auxiliar a melhorar sua linguagem corporal. Acompanhe as redes sociais da INSPIRE Marketing Digital e aproveite o material!
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Andrey Schmitt Damas, CEO da INSPIRE Marketing Digital.