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8 de março: Os desafios das mulheres na educação

@Isabelah_cr por @Isabelah_cr
5 de março de 2024
em Blog, Notícias
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Os desafios das mulheres na educação

Os desafios das mulheres na educação. (Imagem: Arquivo)

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  • Reconhecendo os desafios das mulheres na educação
    • Professores ganham mais que professoras
    • A cor de pele importa na educação
    • Violência contra educadoras
      • Os tipos de violência mais comuns contra professoras são os seguintes: 

O dia 8 de março é uma das datas internacionais mais importantes para as mulheres, por isso separamos esta matéria para falar exclusivamente sobre os desafios das mulheres na educação brasileira.

No Brasil, as mulheres estão maioria na educação. No ensino básico, elas representam mais de 79% dos profissionais no país, de acordo com o Censo Escolar 2022. Elas são maioria nas creches (97,2%), na pré-escola (94,2%), no ensino fundamental (77,5%) e no ensino médio (57,5%). Na gestão das escolas de educação básica, elas também comandam, representando mais de 80% dos profissionais. 

Os mesmos números, contudo, não se repetem quando nos voltamos ao ensino superior – as mulheres representam menos de 50% do total de professores lecionando em cursos de graduação e pós-graduação, além de receberem salários inferiores aos dos professores. 

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, dedicamos a matéria desta semana a falar dos principais desafios e dificuldades enfrentados pelas mulheres na educação. Vamos lá?

Reconhecendo os desafios das mulheres na educação

8 de março: Os desafios das mulheres na educação (Imagem: Arquivo)

Professores ganham mais que professoras

O desafio da desigualdade salarial é um dos pontos mais relevantes para discutir na educação. 

De acordo com dados do Censo Escolar de 2020, os homens têm salários médios mais altos que as mulheres tanto na educação infantil quanto no ensino médio – essa diferença é ainda mais acentuada na educação infantil, onde os professores têm remuneração 25% superior às professoras. 

Segundo dados do IBGE, uma brasileira recebe cerca de 22% a menos que um brasileiro. Além disso, historicamente, mulheres são mais presentes em áreas tidas como “femininas”, como as ligadas ao ensino, por exemplo – áreas que tendem a ser menos valorizadas financeiramente, vale ressaltar. 

Ana Carolina Querino, representante adjunta da ONU Mulheres Brasil, afirmou certa vez que “é fundamental remunerar adequadamente quem trabalha com educação”. Ela ressaltou ainda que “se a gente não repensar o valor desses trabalhos, não será possível estabelecer uma discussão real sobre igualdade salarial.” 

A cor de pele importa na educação

8 de março: Os desafios das mulheres na educação (Imagem: Arquivo)

Os desafios e desigualdades não ocorrem apenas entre homens e mulheres quando o assunto é educação, mas entre as próprias mulheres. 

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016 (PNAD Contínua), a população de mulheres brancas, de 25 anos ou mais de idade com ensino superior completo, naquele ano foi de 23,5%, enquanto a de mulheres pretas foi de 10,4%. Os dados da pesquisa mostram claramente que a cor ou raça é fator preponderante na desvantagem educacional.

A taxa de analfabetismo entre as mulheres brancas, por exemplo, é três vezes menor que entre as pretas. Na educação básica, que compreende o ensino fundamental e médio, mulheres brancas aparecem entre as que mais têm acesso, com uma taxa de 17,7%, mais que o dobro do número de negras, que representam apenas 6,7%. 

Esses dados evidenciam que há uma desigualdade profunda não apenas entre os gêneros, mas entre as raças/cores. Carol Canegal, coordenadora de pesquisa do Observatório da Branquitude, afirma que “as características de cor/raça incidem diretamente nos indicadores de desigualdade do nosso país, e por isso precisamos colocar uma lupa que amplifique nossa visão para esse cenário.” 

Violência contra educadoras

8 de março: Os desafios das mulheres na educação (Imagem: Arquivo)

Além dos desafios e dificuldades abordados até aqui, a violência no cotidiano também precisa ser destacada, uma vez que é um dos motivos que levam as professoras a deixarem suas profissões. 

De acordo com o último levantamento da ONG Nova Escola e do Instituto Ame Sua Mente, houve um aumento de 20% nos casos de agressões e violência contra professores e funcionários de escolas em 2023 em relação a 2022. 

Esse levantamento revelou que oito em cada 10 educadores sofreram algum tipo de violência no ambiente escolar. 

Os dados da educação brasileira, quando comparados aos da educação de outros países, assustam. Veja o comparativo abaixo:

Abuso verbal contra educadores
Média internacional: 3% das escolas
Brasil: 10% das escolas 
(7% a mais do que a média internacional)
Abuso verbal contra educadores
Intimidação semanal contra educadores
Média internacional: 3,4%
Brasil: 12,5% dos professores são vítimas de intimidação de alunos ao menos uma vez por semana.
(Índice mais alto entre os 34 países do estudo realizado pela OCDE em 2017)
Intimidação semanal contra educadores

Os tipos de violência mais comuns contra professoras são os seguintes: 

  • Agressão verbal: 48% dos casos
  • Assédio moral: 20% dos casos
  • Bullying: 16% dos casos 
  • Discriminação: 15% dos casos
  • Furto/roubo: 8% dos casos 
  • Agressão física: 5% dos casos 
  • Roubo ou assalto à mão armada: 2% dos casos. 

Perante tantos dados negativos e dificuldades enfrentados pelas mulheres na educação, é mais que necessário refletir sobre como as salas de aula têm perdido o seu encanto aos olhos das mulheres brasileiras. 

Pensando em propor soluções para esses e tantos outros problemas, preparamos um e-book gratuito intitulado “Mulheres na Educação: desafios e soluções”, que será publicado na quinta-feira dia 07 de março! 

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